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Vícios e dependências
Neste blog você irá encontrar informações sobre vícios e dependências, além disso você encontrará também relatos, livros e filmes de pessoas que conseguiram se livrar de seus vícios e suas dependências. Para saber das postagens quando lançadas nos siga no Twitter e também no Facebook. Caso tenha alguma sugestão nos mande para o e-mail blog102cea@gmail.com
terça-feira, 21 de junho de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Khat
A khat (Catha edulis) provém de uma árvore sempre-verde que cresce a grandes altitudes desde o este ao sul da África. A sua substância principal é a catitona. Em África muitas pessoas mastigam folhas frescas de khat para tornarem a vida um pouco mais agradável. Nas áreas rurais começam pouco após o pequeno-almoço, e continuam a mastigar as folhas durante todo o dia. Até as crianças mastigam khat. Os efeitos estimulantes tornam mais fáceis as tarefas diárias. A khat também é usada em diferentes cerimonias, tais como casamentos. O composto ativo desaparece após 48 horas, mas a khat seca continua a ter qualidades estimulantes: contém tanina, tiamina, niacina, riboflavina e carotina, assim como ferro e aminoácidos. Segundo L. Lewin (Phantastica, Narcotic and Stimulating Drugs, 1931) a khat foi adotada socialmente para produzir excitação, combater o sono, e promover a
comunicação. Era usada como substância estimulante para dispersar as sensações de fome e fadiga.História
Os nativos africanos mastigavam os novos rebentos e as folhas frescas da Catha edulis. A khat
era usada no Yemen ainda antes do café e era imensamente popular. Lewin descreveu os
mercados de khat, para onde a planta era transportada em maços de ramos desde as
montanhas.
Os antigos Egípcios consideravam a Catha edulis uma planta muito sagrada, uma “comida divina” capaz de libertar a divindade nascente da humanidade. Os Egípcios não ingeriam a khat apenas para “se drogarem”, usavam-na para “despertar o processo metamórfico que leva a uma transmutação teúrgica da natureza humana até à apoteose”, permitindo ao ser mortal menor ser “vergottet”, ou tornado igual a deus.
Esta planta era tão importante para os povos antigos que estes lhe chamavam “a planta” ou “o arbusto”, embora o seu nome específico se tenha perdido no tempo.
Hoje em dia a khat é usada por toda a África Oriental, desde o Médio Oriente ao sul, e especialmente no Yemen, na Somália e na Etiópia ainda é popular.
Efeitos
A khat é uma planta estimulante que produz uma sensação de exaltação e de libertação do espaço e do tempo. Pode causar uma loquacidade extrema, risos idiotas, e eventualmente uma coma parcial. Também pode causar euforia e se usada permanentemente pode levar a uma forma de delirium tremens. Quando mastigada pela primeira vez os efeitos iniciais podem ser desagradáveis e incluir tonturas, lassidão, taquicardia, e por vezes dores abdominais. Sensações gradualmente mais agradáveis substituirão estes sintomas inaugurais. Finalmente a maioria das pessoas que usa khat terá sensações de felicidade, claridade de pensamento, e tornar-se-á eufórica e demasiado energética. Por vezes a khat produz depressão, sonolência, e depois um sono profundo. A maioria dos mastigadores de khat consegue estimar a quantidade que necessita para sentir os efeitos desejados sem sofrer de
insonias. Os utilizadores permanentes tendem a sentir uma euforia contínua. Pesquisas de Galkin e Mironychev (1964) provaram isto, mas também que em casos raros o utilizador pode tornar-se agressivo e demasiado excitado.
Uso medicinal
Os defensores do uso da khat afirmam que esta acalma os sintomas dos diabetes, da asma, e das
desordens de estômago e intestinos. Os oponentes afirmam que a khat é prejudicial à saúde, suprime o apetite, e perturba o sono.
Variedades
A folhas de khat também podem ser vendidas secas ou esmagadas, ou em forma de pó. Laboratórios ilegais foram descobertos usando uma forma sintética do ingrediente mais ativo da khat (a catinona), a qual é chamada de “metacatinona”, e conhecida no mercado negro como “cat”.
Contra-indicações
O ritmo respiratório e a pulsação aceleram e a tensão arterial tende a aumentar. Os utilizadores frequentes também sofrem um decréscimo na capacidade funcional do sistema cardiovascular.
terça-feira, 17 de maio de 2016
jogos de azar
Um conceito antigo, o “modelo moral”, afirmava que o jogo excessivo era considerado um vício. O jogador era considerado um sujeito fraco, egoísta e irresponsável. Hoje, a comunidade científica afirma categoricamente que o jogo patológico não é um vício, não é um defeito moral, mas é considerado uma doença – modelo médico.
À parte desse modelo médico, o jogo pode ser considerado um problema de controle. Considerar o jogo como doença permite um deslocamento da responsabilidade da ação do jogador a um processo de doença insidioso.
A adição ao jogo não é somente jogar muito dinheiro ou perder muito tempo, a grande diferença entre um jogador adicto e o jogo de um jogador social é que este controla seu comportamento de jogar, estabelece limites para sua conduta. O adicto deixa de jogar quando o dinheiro acaba ou quando os familiares vêm buscá-lo. O controle de seu comportamento é externo, ele perde tal domínio quando joga. Uma particularidade que distingue o jogador adicto do jogador social é a caça. A caça consiste em jogar para recuperar o dinheiro perdido, levando o sujeito a aumentar quantidade e a freqüência das apostas. Enfim, o Jogo Patológico é um transtorno da saúde mental em que um indivíduo tem psicologicamente uma preocupação incontrolável com o desejo de jogar, isso acaba resultando em danos profissionais, familiares, e nas relações sociais.
Características dos jogadores
Social
Profissional
Controle
Adicto
A maioria dos jogadores compulsivos responderão “sim” a pelo menos sete destes sinais:
1. Você perderia tempo de trabalho ou de escola devido ao jogo?
2. Por você jogar, você percebe que a cada dia a sua vida é mais infeliz?
3. Será que o jogo afeta a sua reputação?
4. Alguma vez você sentiu remorso após jogar?
5. Você já jogou para obter dinheiro para pagar dívidas e acabou tendo mais dificuldades financeiras?
6. Jogar causa diminuição na sua ambição ou eficiência?
7. Depois de perder você achou que deveria retornar o mais rapidamente possível ao jogo para recuperar suas perdas?
8. Depois de uma vitória você tem um forte desejo de regressar e ganhar mais?
9. Você muitas vezes joga até gastar o seu último dinheiro?
10. Você já contraiu empréstimos para financiar o seu jogo?
11. Você já vendeu alguma coisa para financiar seu jogo?
12. Você já associou o “azar no jogo” para justificar o não pagamento de suas despesas normais?
13. Você faz ou fez apostas descuidando-se de si próprio ou do bem-estar de sua família?
14. Você já ficou jogando mais tempo do que você tinha planejado?
15. Alguma vez se preocupou em jogar para escapar de algum problema?
16. Você já cometeu ou ficou tentado a cometer algum ato ilegal para financiar um jogo? Tipo pegar dinheiro de alguém, saquear ou roubar.
17. O jogo lhe causa dificuldade para dormir?
18. Pensamentos, decepções e frustrações dentro de você criam um desejo de jogar?
19. Alguma vez você deixou de fazer outras coisas que seriam agradáveis (aniversários, festas) para continuar jogando ou ficar mais tempo no jogo?
20. Você já pensou em auto punição ou em suicídio como resultado de uma grande perda em um jogo?
Fases uniformes e progressivas no jogo patológico
1ª - Fase dos ganhos: jogar é uma aventura divertida e excitante. A sorte inicial é rapidamente substituída pela habilidade de jogar. As vitórias tornam-se cada vez mais excitantes e o indivíduo passa a jogar com maior freqüência, acreditando que é um apostador excepcional. As perdas são vistas como má sorte, maus conselhos, azar (fatores externos). Um indivíduo que joga apenas socialmente geralmente pára de jogar nessa fase.
2ª - Fase das perdas: a atitude de otimismo irracional sobre os ganhos passa a ser característica principal do jogador patológico. O jogo não sai de sua cabeça e ele passa a ir jogar sozinho. Depois de ganhar uma grande quantia de dinheiro, o valor da aposta aumenta consideravelmente, na esperança de ganhos ainda maiores. Perder é intolerável. O dinheiro que ganhou no jogo é utilizado para jogar mais, em seguida, o indivíduo emprega o salário, economias e dinheiro investidos. Essas perdas ameaçam a auto-estima do jogador. Tenta pagar rapidamente as dívidas para evitar que a família e os amigos descubram. A mentira e o ato de enganar se tornam freqüentes. A pressão dos credores intensifica, ameaçando a segurança e o segredo. Nesse ponto, tende a fazer uma confissão parcial e promessas de parar de jogar.
3ª - Fase do desespero: evidenciada pelo aumento de tempo e dinheiro gastos, pelo afastamento da família, pela instalação de um estado de pânico, pois o jogador percebe o tamanho de sua dívida, pelo o desejo de pagá-la prontamente, pelo isolamento de familiares e amigos, pela reputação negativa que passou a ter na sua comunidade e, finalmente, por um desejo nostálgico de recuperar os primeiros dias de vitória. A percepção do problema pressiona o jogador, que tende a jogar ainda mais, na esperança de ganhar uma quantia que possa resolver todos esses problemas. Alguns jogadores passam a utilizar recursos ilegais para obter dinheiro. Ocorre a exaustão física e psicológica, levando à depressão. Podem ocorrer pensamentos suicidas.
Tratamento
A psicoterapia grupal ou individual envolve técnicas cognitivas e comportamentais de distanciamento (desintoxicação) do jogo, controle do dinheiro, mudanças de hábitos, aquisição de habilidades de enfrentamento e autocontrole, reestruturação de crenças, exposição e prevenção de recaída. A orientação familiar é uma ferramenta imprescindível e muitas vezes os familiares são considerados co-terapeutas no tratamento do jogador.
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Já teve alguma experiência com jogos de azar? conhece alguém que teve? deixe nos comentários, ficaremos felizes em ler seu Feedback.
terça-feira, 10 de maio de 2016
GHB
GHB e GBL são também conhecidos como: GBH, Gina, G (pronunciado em inglês Di ou em português Gê) ou ecstasy líquido.
GHB (Ácido Gama hidroxibutírico) e GBL (Ácido Gama Butil-lactona) são substâncias usadas em danceterias ou durante o sexo. Elas são drogas depressoras, isto é, elas reduzem a velocidade das funções do seu corpo.
Ambos os tipos de G contém solventes industriais e substâncias removedoras de tinta.
Como o GBL se transforma em GHB dentro do organismo, os efeitos do GBL podem ser mais fortes ou mais imprevisíveis do que usar GHB.
Como as leis contra o GHB ficaram mais rígidas, GBL começou a ser muito mais usado.
Tomando G
GHB é um líquido claro, salgado e sem cheiro. Algumas vezes vem como um pó que é adicionado à bebida. GBL tem um gosto amargo e ácido, e um cheiro de substância química. Ambos são misturados em refrigerante ou água (nunca em bebida alcoólica).
A concentração de G varia, portanto é difícil de saber qual é uma dose segura.
As doses são geralmente medidas com conta-gotas de colírio, pequenas seringas ou com a tampinha do colírio cheia. Algumas pessoas tomam meia tampa, esperam até uma hora, e se nada de errado aconteceu, tomam a outra metade. Quem usa sempre pode conseguir tomar mais da droga e e tende a tomar uma tampa cheia a cada 1 ou 2 horas.
Altos e Baixos
A onda de G vem depois de aproximadamente 20 minutos e dura cerca de uma hora, mas pode durar até 4 horas.
Uma dose de G pode fazer você se sentir relaxado, com tesão ou meio chapado. É geralmente usado para acentuar os efeitos de outras drogas como o ecstasy.
Muito G te deixa tonto, sonolento ou te faz vomitar – o que pode causar a morte por engasgamento se o G te fizer desmaiar. Os piores aspectos do G são desmaios, coma e morte.
Um pouco da ‘Gina’ dá pro gasto, com pouca diferença (pode ser apenas um mililitro ou menos) entre a dose que te faz ficar doido e a que te derruba no chão. Ter uma overdose é fácil, e vem quase sem avisar. A lista de pessoas baladeiras mortas por G está crescendo.
Overdoses tendem a acontecer quando a pessoa toma uma segunda dose antes da primeira bater, se o G é mais forte do que o esperado ou se as pessoa tinha tomado bebida alcoólica.
Sexo com G
A droga é famosa por deixar as pessoas com tesão. O efeito indesejado é que pode ficar mais difícil de gozar. Ou então, como ela pode diminuir suas inibições, te deixa mais propenso a fazer sexo sem proteção – e com isso pode passar ou pegar HIV, sífilis, herpes, gonorréia, etc. Mas se você está fora de si – ou totalmente passado – vai ser difícil controlar o que está acontecendo ou mesmo se lembrar de tudo quando (ou se) você voltar ao normal.
Relacionamento a longo prazo?
Usuários constantes freqüentemente ganham tolerância ao G, precisando mais para ter a mesma viagem. Alguns ficam dependentes dele. Os sintomas da fissura incluem tremores e ataques de ansiedade pesados.
G com outras drogas
Depressoras – é muito arriscado misturar G com outras drogas depressoras, como álcool e tranquilizantes – mas também ketamina e anti-estamínicos (usados para o tratamento de alergias). A ação combinada deles pode reduzir perigosamente a respiração e pode fazer a pessoa “apagar de G” – que não tem nada a ver com sono, é estado inconsciente. Um apagão, coma ou morte pode acontecer. O álcool que você beber mesmo algumas horas antes pode permanecer no seu sistema, e por isso existe a chance de um colapso.
Coquetel anti-HIV – O G pode também interagir com estes remédios, causando níveis de G perigosos e um risco maior de colapso.
É bom saber
Se alguém está ficando tonto de GHB/GBL, não deixe ele “apagar de G”, pois ele não está dormindo, ele está inconsciente e pode não acordar depois. Tente mantê-lo acordado e movendo-se até que os efeitos passem ou que o socorro médico chegue.
Se o G fizer alguém cair, ele deve ser deitado de lado (e não de costas) para evitar que ele engasgue no próprio vômito.
Se você ou um de seus amigos não estiverem se sentindo bem ou não puderem ser acordados, procure socorro médico imediatamente. Sempre há o risco de morte súbita se alguém está inconsciente. Você estará mais encrencado se você não procurar ajuda e acabar com um corpo morto nas mãos.
G deve ser evitado terminantemente se você tem pressão alta ou baixa, epilepsia, convulsões, problemas do coração ou respiratórios.
Sem cor, cheiro e apenas um gosto salgado que pode passar desapercebido em bebidas, GHB tem sido usado como uma droga para estupro ou assalto (boa noite Cinderela). Então é melhor nunca deixar sua bebida de bobeira. Cuidado ao receber bebidas de estranhos.
terça-feira, 3 de maio de 2016
Narguilé
O narguilé, também é conhecido como cachimbo d' água ou shisha ou Hookah - é um dispositivo para fumar no qual o tabaco é aquecido e a fumaça gerada passa por um filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira. Por utilizar mecanismos de filtragem, o consumo de narguilé é visto como menos nocivo à saúde. Mas, na verdade, seu uso é mais prejudicial do que o de cigarros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2005), uma sessão de narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros
Estudos associam o uso de narguilé ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal (da gengiva) e com o baixo peso ao nascer, além de expor seus usuários a de nicotina em concentração que causa dependência. Após 45 minutos de sessão, o narguilé aumenta os batimentos cardíacos e a concentração de monóxido de carbono expirado.. Ocorre também maior exposição a metais pesados, altamente tóxicos e de difícil eliminação, como o cádmio. Em longo prazo, seu consumo pode causar câncer de pulmão, boca e bexiga, aterosclerose e doença coronariana. Mas os riscos do uso do narguilé não estão somente relacionados ao tabaco, mas também a doenças infectocontagiosas: compartilhar o bocal entre os usuários pode resultar na transmissão de doenças como Herpes, hepatite C e Tuberculose
Dados da Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab) - realizada em 2008 pelo IBGE em parceria com o INCA, - apontaram que o cachimbo de origem oriental tinha, na época, quase 300 mil consumidores no país. Vale destacar que o narguilé tem uma característica peculiar: um único cachimbo pode ser usado por várias pessoas simultaneamente. Isso reforça o aspecto da socialização, algo muito atraente especialmente para os jovens.
Informações da pesquisa Vigescola evidenciaram a alta prevalência do consumo do narguilé entre escolares de 13 a 15 anos em 2009. Em São Paulo (SP), 93,3% dos entrevistados que consumiam outros produtos de tabaco fumado, além do cigarro industrializado, declararam usar o narguilé com maior frequência. Em Campo Grande (MS), 87,3% dos estudantes ouvidos disseram preferir o cachimbo oriental. Já em Vitória, o percentual ficou em 66,6%.
O mesmo panorama foi constatado pela pesquisa Perfil do Tabagismo entre Estudantes Universitários no Brasil (PETuni) do Ministério da Saúde entre universitários de alguns cursos da área da saúde: em Brasília (DF) e São Paulo (SP), em 2011, dos estudantes que declararam consumir com frequência algum outro tipo de produto derivado do tabaco, de 60% a 80%, respectivamente, fizeram uso do narguilé.
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terça-feira, 26 de abril de 2016
Krokodile
Cerca de dez anos atrás, os médicos russos notaram o aparecimento de ferimentos e marcas no corpo de alguns dependentes químicos. Pacientes em hospitais da Sibéria e do Extremo Oriente da Rússia apresentavam pedaços de carne que tinham uma coloração escura e começavam a descamar, como se fosse a pele de um crocodilo.
Em pouco tempo, eles descobriram o que causava tal reação no corpo: os pacientes estavam injetando uma nova droga que foi batizada, como era possível prever, de “krokodil”. Embora a palavra signifique “crocodilo” em russo, alguns defendem que o nome da substância vem de um dos principais compostos da droga, a alfa-clorocodida.
Na mesma época, vídeos que mostravam os efeitos da droga devastadora – que recebeu o nome de desomorfina quando foi inventada para uso médico em 1932 – logo surgiram na internet. Apesar do uso da substância como entorpecente ter surgido na Rússia, acredita-se que a droga já tenha chegado aos Estados Unidos e tudo indica que podemos ter uma epidemia em breve.
O preço do vício
Um dos principais motivos para o grande uso e a disseminação da krokodil é que se trata de uma substância fácil de ser produzida – qualquer pessoa consegue preparar a droga com ingredientes encontrados em farmácia e alguns utensílios de cozinha.
O ingrediente ativo da krokodil é a codeína, um opioide leve que pode ser encontrado com facilidade em muitos países. Os usuários misturam a codeína com uma série de outros ingredientes, como thinner, ácido clorídrico, fósforo (que eles raspam de caixas de fósforo), entre outros.
O resultado é um líquido amarelado com um cheiro ácido forte capaz de imitar os efeitos da heroína por um custo muito menor. De acordo com a Time, uma dose da krokodil custa alguns dólares, enquanto uma dose de heroína pode chegar a cerca de 20 dólares na Europa.
Mesmo não gastando muito dinheiro para conseguir os efeitos, os dependentes da krokodil pagam com a própria vida. A expectativa de vida de um usuário é de dois a três anos. Nos locais em que a droga é injetada, é comum que os vasos sanguíneos se rompam, que o tecido comece a apodrecer e, algumas vezes, descole dos ossos e caia em pedaços. Esses efeitos colaterais deram à substância um novo apelido: a droga zumbi.
O panorama da dependência
Rapidamente, a krokodil se tornou popular entre os dependentes na Rússia. Em 2005, a agência de narcóticos do país afirma ter registrado apenas casos de um único uso da substância. Seis anos depois, a agência confiscou 65 milhões de doses apenas no primeiro trimestre de 2011. No mesmo ano, a disseminação da droga cresceu e milhões de dependentes foram identificados na Rússia.
A iminência de uma epidemia é alarmante para os responsáveis. Além de ter crescido surpreendentemente na Rússia, notícias do uso da krokodil já começam a aparecer em outras partes do mundo. Em outubro, um relatório publicado no periódico online American Journal of Medicine confirmou o caso de um dependente de 30 anos do estado de Missouri, nos Estados Unidos, que perdeu um dos dedos e sofreu com o apodrecimento da pele depois de injetar a krokodil.
A proibição da venda de codeína nas prateleiras aconteceu em 1º de junho de 2012 e fez com que os números diminuíssem consideravelmente.
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Já teve alguma experiência com a droga? conhece alguém que teve? deixe nos comentários. Não colocamos fotos de usuários de krokodile, pois são imagens fortes. Não recomendamos que procure imagens sobre, pois algumas delas podem ser até perturbadoras.
LSD
Para os que são contra, ou para os que tem curiosidade, entender o efeito da droga é um bom começo para criticar, ou defendê-la.
Abaixo listamos 5 gifs que vão te explicar literalmente o que acontece ao tomar LSD (ácido, doce). Não veja se estiver bêbado, sério...
1. O que nossos olhos enxergam?
Vale lembrar, o que você vê no gif abaixo dura cerca de 8 horas, algumas vezes esse efeito dura mais, algumas vezes menos.
2. A Bad Trip
Se você achou incrível o efeito do item #1, saiba que a viagem errada (bad) também pode acontecer, e nesse caso são 8 horas de puro desespero…
3. Experimente o efeito #1
Tá curioso para ver como isso funciona? Não precisa usar droga nenhuma, basta fixar sua visão no centro dessa imagem por 15 segundos, depois olhe a seu redor.
4. Experimente o efeito #2
Outro teste, faça a mesma coisa, fixe o olhar no centro. Nesse gif o efeito visual é mais evidente.
5. Experimente o efeito #3
Agora vêm a genialidade de Van Gogh. Usando o mesmo gif do item #3 e o clássico quadro ‘Noite Estrelada’ como referência. Faça a mesma coisa, fixe seu olhar no ponto central e depois observe a pintura. Sensacional, não?
6. Experimento o efeito #4 (Turbo)
Esse é o nível mais avançado dessas ilusões, cuidado.
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Já teve contato com a droga? alguma experiencia? deixe seu comentário.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Tipos de drogas
Drogas naturais
Drogas sintéticas
Seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no Brasil por caminhoneiros, com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande dependência química nos seus usuários.
LSD:
Outro poderoso alucinógeno que causa dependência psicológica.
Era utilizada em terapias em muitos países, mas foi banida pelo uso abusivo e consequências devastadoras da droga.
Drogas semi-sintéticas
Outras Drogas: inalantes, solventes, bebidas alcoólicas, cigarro.
Medicamentos
Muitas drogas são utilizadas em medicamentos, para o tratamento de diversos problemas de saúde e doenças.
Os males do cigarro
O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes, especialmente problemas ligados ao coração e à circulação, cânceres de vários tipos e doenças respiratórias. "A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição", diz Valéria Cunha de Oliveira, técnica da divisão de tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Parece papo de ex-fumante, mas é a pura verdade: em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores.
A primeira é a nicotina, que provoca dependência e chega ao cérebro mais rápido que a temida cocaína, estando associada aos problemas cardíacos e vasculares (de circulação sanguínea). A segunda é o monóxido de carbono (CO), aquele mesmo que sai do cano de escapamento dos carros. Ele combina com a hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio) e acaba reduzindo a oxigenação sanguínea no corpo. É por causa da ação do CO que alguns fumantes ficam com dores de cabeça após passar várias horas longe do cigarro. Nesse período de abstinência, o nível de oxigênio circulando pelo corpo volta ao normal e o organismo da pessoa, que não está mais acostumado a esse "excesso", reclama por meio das dores de cabeça. A terceira substância tida como grande vilã é o alcatrão, que reúne vários produtos cancerígenos, como polônio, chumbo e arsênio
Todo câncer relacionado ao fumo - como na boca, laringe ou estômago - tem alguma ligação com o alcatrão. A união desse poderoso trio de substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão - a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros - estão ligados ao fumo.
Alvos fáceis demais
Coração e pulmão estão entre as principais partes do organismo atingidas pelo tabaco
Males
1. Da cárie ao câncer
O tabagismo provoca vários estragos na região da boca. Além de modificar o hálito, a fumaça irrita a gengiva e pode facilitar o surgimento de cáries. Há também uma alteração nas papilas gustativas, o que afeta o paladar do fumante. O cigarro ainda aumenta os riscos de câncer de boca, apesar de ser menos prejudicial nesse aspecto que o charuto
2. Chapa preta
Várias substâncias tóxicas presentes na fumaça fazem os tecidos dos pulmões perderem elasticidade, o que acarreta uma destruição parcial da estrutura desses órgãos. É isso que as chapas de pulmão dos fumantes - bastante escuras - mostram. Das mortes provocadas por bronquite ou enfisema, 85% estão associadas ao cigarro. O câncer de pulmão é ainda a principal causa de morte por câncer entre fumantes
3. Trabalho com a nicotina
A nicotina aspirada pelo fumante segue para o fígado, onde é metabolizada. Por isso, esse órgão também está sujeito a desenvolver câncer
4. Estômago embrulhado
Já foram encontrados resíduos de um agrotóxico chamado DDT em amostras do alcatrão que compõe o cigarro. O DDT irrita as paredes do estômago e pode levar o fumante a sentir náuseas. Além disso, uma parte das substâncias tóxicas do cigarro é metabolizada no estômago, o que pode gerar gastrite, úlcera e até mesmo câncer
5. Risco de derrame
O cérebro também pode ser afetado pelas dificuldades de circulação causadas pelo cigarro. Os vasos comprimidos, a qualidade de sangue prejudicada e o aumento da pressão arterial podem resultar em derrame cerebral
6. Circulação comprometida
A nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue. Assim, o fumante está mais sujeito a vários problemas relacionados à circulação, como aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos que favorece os derrames), tromboses (entupimento de vasos), varizes e até uma doença chamada tromboangeíte obliterante, que afeta as extremidades do corpo, podendo levar à amputação de membros
7. Infarto à vista
Um dos órgãos mais afetados é o coração. A ação da nicotina faz com que o corpo absorva mais colesterol. O cigarro também eleva a pressão arterial e a freqüência cardíaca, que sobe até 30% durante as tragadas. Tudo isso é fator de risco para problemas no coração, tornando o fumante mais propenso a ter infartos
Livre do vício O que você ganha se ficar sem fumar por...
- 20 minutos: a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
- 2 horas: não tem mais nicotina circulando no sangue
- 8 horas: o nível de oxigênio no sangue se normaliza
- 2 dias: o paladar ganha sensibilidade novamente
- 3 semanas: a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora
- 5 a 10 anos: o risco de sofrer infarto passa a ser igual ao de quem nunca fumou
Álcool e suas consequências
O álcool é a substância química mais utilizada pela humanidade. Está presente na maioria das festas e rituais religiosos. Quase todos os países do mundo, onde o consumo é aceito, possuem uma bebida típica da qual se orgulham.
Apresentações e modo de uso
Substância lícita que possui uma variedade incontável de bebidas ao redor do mundo, obtidas por fermentação ou destilação da glicose presente em cereais, raízes e frutas. É consumido exclusivamente por via oral. O consumo de álcool é medido por doses. Uma dose equivale a 14 gramas de álcool. Para obter as doses-equivalentes de uma determinada bebida, é preciso multiplicar a quantidade da mesma por sua concentração alcoólica. Tem-se, assim, a quantidade absoluta de álcool da bebida. Em seguida, é feita a conversão: 1 dose para cada 14g de álcool da bebida
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