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quarta-feira, 6 de abril de 2016
Vícios
“De quem são os ais? De quem as tristezas? E as brigas, de quem são? E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos? Dos que se demoram bebendo vinho, dos que andam à procura de bebida misturada. Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente! No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora... ” Provérbios 23:29-35
Vivemos num mundo hedonista, onde a busca por prazer pauta a vida de muitas pessoas. Essa busca, muitas vezes, se direciona para vícios como bebidas, cigarros, drogas, prostituição. À medida que a população cresce, aumentam também os problemas provenientes de vícios, como câncer, Aids, violência, fome e desemprego. Estudos apontam que cerca de um terço dos brasileiros adultos tem algum tipo de vício, o que se torna também um problema de saúde pública. Segundo psiquiatras, entre 10% e 15% dos adultos desenvolvem algum tipo de dependência em relação ao álcool e às drogas. Somando os fumantes, esse índice sobe para 30%. A dependência de drogas também deixa um rastro de autodestruição, com consequências desastrosas para o corpo e para a mente.
A pior consequência dos vícios é que eles aprisionam as pessoas. Normalmente, pessoas viciadas perdem o estímulo para a vida e começam a entrar numa degradação moral que, quase sempre, as leva à depressão e a perdas como dinheiro, amigos, família, emprego, saúde e, finalmente, perda da alma.
Não obstante o esforço de cientistas para novas descobertas que levem à cura, a dependência química já é considerada uma doença, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso prova que um viciado não é fraco, mas doente.
Sabemos que não é fácil abandonar um vício. No entanto, há uma saída para quem é viciado. Não importa se o vício é uma doença ou fraqueza de caráter. Muitos têm tentado, não conseguem e, muitas vezes, se sentem desanimados. Por esses motivos devem procuram ajuda de médicos e especialistas no assunto para poder se recuperar.
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